terça-feira, 13 de outubro de 2015

MAQUETAS DE ARQUITECTURA (3) - NARVAL – ESTALEIRO NAVAL – COVA DA PIEDADE

MAQUETAS DE ARQUITECTURA (3)

NARVAL – ESTALEIRO NAVAL
COVA DA PIEDADE





Penso que foi em 1996 que me foi encomendada a maqueta dos Estaleiros Navais da Narval, a serem construídos perto do Alfeite. Pelo que constatei na pesquisa que fiz na net, o estaleiro (Narval – Estaleiros Navais, Lda.) foi desactivado em 2012, mas nunca o vi construído.

A maqueta foi particularmente difícil de concretizar devido ao plano de mar que era preciso incluir com barcos à escala. Comecei por procurar dois ou três kits de barcos de pesca, ou coisa no género, de montar, à escala 1:50, que tive a sorte de encontrar, mais ou menos dentro dessa escala. Resolvi o plano de mar com acrílico de 1,5 mm, forrado por cima com celofane azul e o fundo pintado a azul esverdeado. O problema foi cortar no acrílico os encaixes para assentar os barcos, como se estivessem mesmo no mar – foi um trabalho de x-acto moroso que acabou por dar certo. A maqueta teria talvez 1,20 m X 1,30 m.

O namorado da sobrinha da minha mulher, que era uma espécie de “tarado” pela montagem de kits de aviões, barcos, etc… acabou por me dar uma ajuda preciosa, montando os barcos, para eu conseguir cumprir o prazo de entrega do trabalho.

Foi, sobretudo, a maqueta mais complicada que realizei e também, a que me deu mais gozo.

Foi deste atelier que saíram a maior parte dos trabalhos (desenho de arquitectura, design gráfico, maquetas, pintura, banda desenhada, etc, etc...) que executei entre 1981 e 1997.











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sábado, 19 de setembro de 2015

NOVAS CAPAS PARA A NOVA VEGA – 2015 – “MEMÓRIAS DE UM BRINQUEDO QUE SE PARTIU” DE ASSÍRIO BACELAR e “LISBOA SECRETA CAPITAL DO QUINTO IMPÉRIO” DE VÍTOR MANUEL ADRIÃO

MEMÓRIAS 
DE UM BRINQUEDO QUE SE PARTIU
De Assírio Bacelar

As “Memórias” de Assírio Bacelar, não deram grande trabalho, nem a paginar nem com a capa. A paginação só teve problemas devido à quantidade exorbitante de emendas a fazer e tudo porque o autor, que é também o editor e resolveu ser o revisor do seu próprio livro – coisa que as regras não recomendam em absoluto, porque os livros têm que ser revistos por um profissional que nada tenha a ver com a escrita dos mesmos. Quanto à capa, o autor/editor escolheu a figura central que, mesmo assim teve que ser trabalhada, uma vez que fazia parte do cartaz publicitário de um filme antigo.

Aqui fica a capa.


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LISBOA SECRETA 
CAPITAL DO QUINTO IMPÉRIO
De Vítor Manuel Adrião

Aqui, a trabalheira nunca mais acabava. A paginação teve quatro ou cinco revisões, sobretudo devido aos elementos gráficos que tive que inserir no texto – a cruz gamada, o candelabro de David, o compasso maçónico, etc… e que davam sempre erros no PDF final. Isto para além de algumas das fotos fornecidas pelo autor terem baixa resolução e precisarem de muito trabalho.

Para a capa fiz uma série de hipóteses – apresentadas à editora – até atingir aquela que considerei a mais conseguida e que “teria que ser a capa” do livro. E foi!

Aspectos da paginação...

ALGUMAS DAS PROPOSTAS DE CAPA APRESENTADAS




A CAPA FINAL



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sábado, 14 de março de 2015

CAPAS PARA A ULMEIRO (2004/2005) A PROPÓSITO DO ARTIGO DE JOSÉ DO CARMO FRANCISCO NA GAZETA DAS CALDAS


CAPAS DE LIVROS PARA A ULMEIRO (2004/2005) 
A PROPÓSITO DO ARTIGO 
DE JOSÉ DO CARMO FRANCISCO 
NA GAZETA DAS CALDAS

Pois é, trabalhei com o meu amigo José Ribeiro (fundador e proprietário da editora Ulmeiro), durante os anos de 2003 a 2005. Realizei cerca de 20 capas para livros para a editora dele quase a custo zero, como é o meu “karma” (trabalhar à borla) e depois, em 2008, para a Livraria Portugália – para quem realizei 4 ou 5 capas (também não pagas, já agora) –, quando o José Ribeiro tentou trabalhar por lá, sem grandes resultados financeiros. Das cerca de 20 capas que realizei para a Ulmeiro, mais a paginação de 2 ou 3 boletins e alguns cartazes, não recebi senão alguns escassos euros. Ainda não tinha colocado aqui os trabalhos que fiz para a Ulmeiro e só me lembrei disso agora, por causa da publicação na Gazeta das Caldas, de uma recensão de José do Carmo Franciso, do livro “Benfica Através dos Tempos”, do Padre Álvaro Proença, capa essa que finalizei em 31 de Maio de 2004 para a Ulmeiro.



A capa foi baseada nesta gravura de 1861

Devo também dizer que, em 2005, o José Ribeiro concordou em co-editar comigo o BDjornal (durante os primeiros doze números, que ostentam os logotipos da Ulmeiro e da Pedranocharco), e talvez sem esta sua ajuda, eu não teria sido capaz de iniciar a publicação do BDjornal, facto pelo qual lhe estou muito grato.


Ainda não tinha colocado aqui os trabalhos que fiz para a Ulmeiro e só me lembrei disso agora, por causa da publicação na Gazeta das Caldas, de uma recensão de José do Carmo Francisco, do livro “Benfica Através dos Tempos”, do Padre Álvaro Proença, capa essa que finalizei em 31 de Maio de 2004 para a Ulmeiro. 


Deste modo vão ficar aqui todos os originais de capas, boletins e cartazes que realizei para Ulmeiro, distribuídos por algumas entradas.

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