terça-feira, 18 de novembro de 2014

NOVAS CAPAS PARA A NOVA VEGA – “O CAÇADOR DE OLHOS ABERTOS” E “A ARTE DAS NOSTALGIAS” DE HUGO SANTOS


NOVAS CAPAS PARA A NOVA VEGA
“O CAÇADOR DE OLHOS ABERTOS” 
e “A ARTE DAS NOSTALGIAS” 
DE HUGO SANTOS

A Nova Vega publicou mais dois livros de Hugo Santos, um escritor que tem ganho numerosos prémios de Literatura, para cujas obras já realizei algumas capas, mas que não conheço pessoalmente.

O texto de Fernando Dacosta para a contracapa de “O CAÇADOR DE OLHOS ABERTOS”:

Um escritor de olhos abertos

Um dos melhores estilistas da actual literatura portuguesa, Hugo Santos, grande romancista e poeta, apresenta-nos agora "O Caçador de Olhos Abertos", fascinante narrativa enraizada no Alentejo, de onde ele é natural. Transfigurada pela magia da escrita, a obra – que Urbano Tavares Rodrigues, ao lê-la em pré-publicação, apelidou de genial – dilata o tempo e o espaço, os sentimentos e as pulsões dos que a habitam (personagens) e dos que a comungam (leitores) como poucas o conseguem na nossa melhor ficção. Com invulgar maestria, Hugo Santos viaja num imaginário de envolventes melancolias, como noutros notáveis romances seus, sempre ancorado em (in)contida ternura pela terra e pela gente, e pela fosforescência a que pertence – que acrescenta, acrescentando-se, acrescentando-nos.

Fernando Dacosta

Para as fotos do autor que aparecem nestes livros (1ª badana e interior), a fotógrafa Amélia Lourenço (https://www.flickr.com/photos/amelia_lourenco/) realizou uma série de notáveis fotografias, das quais deixo algumas neste post.


Não me foram necessárias tantas propostas de capa – como habitualmente faço – para estes dois livros porque, uma vez que também os paginei, fui-me apercebendo dos ambientes e das tramas, começando muito cedo a surgir-me imagens adequadas, muito antes de abordar as capas. Assim, para o romance “O CAÇADOR DE OLHOS ABERTOS”, surgiu-me quase de imediato uma capa que tivesse qualquer coisa a ver com uma pintura de Maluda – sem ser uma pintura de Maluda, nem nada que se pareça, mas uma foto de paisagem alentejana, trabalhada... – e a solução encontrada (e aprovada), para mim, funciona bem. Para o poema “A ARTE DAS NOSTALGIAS” também não me foi difícil encontrar imagens que transmitissem o espírito do livro.


Quadros de Maluda...

O CAÇADOR DE OLHOS ABERTOS
PROPOSTAS



Capa escolhida

PLANO DA CAPA FINAL

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A ARTE DAS NOSTALGIAS
PROPOSTAS





PLANO DA CAPA FINAL


 ALGUMAS FOTOS DO AUTOR - DE AMÉLIA LOURENÇO

  
  

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sábado, 16 de agosto de 2014

NOVA CAPA PARA A NOVA VEGA – “UM MENSALÃO É PRECISO NO MEU PAÍS” DE MIGUEL BARBOSA


NOVA CAPA PARA A NOVA VEGA
“UM MENSALÃO É PRECISO NO MEU PAÍS” 
DE MIGUEL BARBOSA

É um livrinho de opinião, de Miguel Barbosa, em forma de “poema”. O multi-disciplinar autor, já com 89 anos, está incluído na antologia 23 Escritores Portugueses do Século XX, de Nelly Novaes Coelho, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. A capa foi-me encomendada com caracter de urgência e tive que ler o texto para perceber o que queria dizer o título. Devo dizer que foi “uma seca dos diabos” – já que deixei de ter pachorra para este tipo de textos, mas enfim. Escolhi algumas imagens condizentes, dei-lhes um tratamento de “rastreio de contorno – de alta qualidade” na ferramenta respectiva do Corel-Draw, afinei as cores e os contornos, dei uma semi-transparência à parte superior da ilustração, para facilitar a leitura do título e... tá feito! Às vezes, e dadas as “restrições” de custos que nos pedem, não dá para grandes trabalheiras. Mas quis deixar aqui registado este trabalho.

AS PROPOSTAS

Imagem original escolhida (1)...

 
Resultados
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Imagem original escolhida (2)...

  
Resultados
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Imagem original escolhida (3)...

 Resultados
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PROPOSTA ESCOLHIDA


FINALIZAÇÃO


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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CAPA PARA A NOVA VEGA – CALVÁRIO E GLÓRIA DE CAMILO


CAPA PARA A NOVA VEGA
CALVÁRIO E GLÓRIA DE CAMILO
De Eduardo Sucena

Em Maio de 2012 tinha-me sido pedido pela Nova Vega, um estudo de uma capa para o livro Glória e Calvário de Camilo (este título haveria de ser remodelado mais tarde), de Eduardo Sucena, com a particularidade de estudar também um rótulo para uma garrafa de vinho tendo por base essa capa e qu teria um nome como Um Amor de Perdição, ou coisa parecida. Deveria usar uma imagem alusiva ao filme Amor de Perdição (1943), de António Lopes Ribeiro, com Carmen Dolores e António Vilar. Realizei então estudos para a capa e um deivado para o rótulo da garrafa, sem lettering, pois ainda não se sabia se o nome do filme poderia ser utilizado. A coisa “morreu na praia” como se costuma dizer, arquivei os ficheiros e não pensei mais no assunto. Eis senão quando, dois anos depois, em Maio deste ano (2014) me é encomendada a capa para o livro de Eduardo Sucena (agora com o nome definitivo – as duas palavra iniciais trocaram de posição – Calvário e Glória de Camilo, encomenda essa complementada com um extratexto a cores para o interior do livro. Claro que os estudos realizados em 2012 foram “à borliu”....

2012
DOIS DOS ESTUDOS PARA A CAPA DO LIVRO... 



...E RÓTULOS DA GARRAFA DE VINHO – VERSÕES BRANCO E TINTO 


2014
PROPOSTAS E FINALIZAÇÕES DA CAPA PARA CALVÁRIO E GLÓRIA DE CAMILO


 

NOVAS PROPOSTAS



 CAPA FINAL (1)


CAPA FINAL (2) - A APROVADA


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quinta-feira, 13 de março de 2014

CAPAS PARA A PORTUGÁLIA/SÁ DA COSTA – 2008


CAPAS PARA O GRUPO
PORTUGÁLIA/SÁ DA COSTA
2008 

Em 2008, o meu amigo Zé Ribeiro, editor da Ulmeiro, após o colapso da editora dele, foi trabalhar, como director de produção, com a Portgália/Sá da Costa (no Largo de Camões). Como trabalhei com ele durante alguns anos na Ulmeiro – o BDjornal foi co-editado pela Ulmeiro e Pedranocharco nos primeiros números (2005/2006) – contactou-me para eu fazer algumas capas para aquele grupo.

Realizei então duas capas, para livros de Paulo Borges (O Jogo do Mundo e A Pedra A Estátua E A Montanha) e, mais tarde, outros dois: As Mulheres de Atenas, de Ana Lúcia Curado (para a editora Sá da Costa) e também o estudo para a capa de Introdução à Literatura de Cordel, de António de Abreu Freire. Os livros de Paulo Borges foram editados, os outros dois, não (penso eu).

Claro que a Portugália Editora nunca me pagou nenhum desses trabalhos. Depois de um forcing – durante dois anos – a telefonar, a reclamar o pagamento, etc... acabei por ser confrontado com a falência do grupo. Ao que sei, o Zé Ribeiro também nunca foi pago.

De vez em quado apanhamos com este tipo de clientes, cheios de “snobs falinhas mansas” e a tresandar a dinheiro (que depois sabemos ser fictício), que nos enrolam e tratam o nosso trabalho, embora com muitos elogios e palmadinhas nas costas, abaixo de cão – não pago, claro.

Aqui ficam os trabalhos feitos.

 
  

 



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