quarta-feira, 17 de abril de 2013

CAPA DE "O MESTIÇO E O PODER" DE TCHERNO DJALÓ PARA A NOVA VEGA


CAPA DE 
O MESTIÇO E O PODER
DE TCHERNO DJALÓ
NOVA VEGA

O autor havia já sugerido esta estatueta como motivo da capa...


Usei estas duas imagens como fundo, porque...

...o poder seria representado na imagem pelo Palácio de Queluz (proposta minha)...

AS PROPOSTAS:



Esta última foi a escolhida

Plano da capa completa.

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domingo, 14 de abril de 2013

NOVA CAPA DA COLECÇÃO SEFARAD (NOVA VEGA) - MARIA GOMES - CRISTÃ-NOVA, 117 ANOS - A MAIS IDOSA VÍTIMA DA INQUISIÇÃO



NOVA CAPA DA COLECÇÃO SEFARAD (NOVA VEGA) 
MARIA GOMES
CRISTÃ-NOVA, 117 ANOS
A MAIS IDOSA VÍTIMA DA INQUISIÇÃO
De Jorge Martins

Numa altura em que se fala de novo na Inquisição em Portugal, mercê do novo livro História da Inquisição Portuguesa 1566-1821, de Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva, com direito a oito páginas e capa do suplemento Ípsilon do Público, recordo aqui a capa do livro de Jorge Martins: MARIA GOMES - CRISTÃ-NOVA, 117 ANOS - A MAIS IDOSA VÍTIMA DA INQUISIÇÃO, que realizei em Outubro de 2012. Fiz também a paginação do livro, já agora...

Como as capas desta colecção estão definidas há alguns anos, o problema é sempre encontrar ilustração adequada, que tenha boa leitura no formato adoptado (13 x 20 cm).

AS PROPOSTAS





  
 Como quase sempre, gosto de apresentar uma série de propostas, com algumas variantes.

Foi escolhida, pelo autor e pelo editor, a proposta 2 - variante - verde mais escuro e com a reprodução de um pormenor do quadro de Francisco Goya - Auto de fé de la Inquisición - 1812-1819, que se pode ver abaixo na totalidade.


PLANO DA CAPA FINALIZADA:



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terça-feira, 9 de abril de 2013

A "VELA" DE CACILHAS...



Já não coloco aqui um “post” há algum tempo, porque o Kuentro me absorve completamente. Vamos lá reactivar isto! 

A “VELA” DE CACILHAS


Em 1992, depois da exposição “São Nossos Todos os Caminhos” para a Câmara Municipal de Almada, que realizei com o Átris - Atelier de Arquitectura Lda., metemo-nos noutra empreitada, lançada em concurso pela CMA: três suportes para “Boas Vindas” ao Concelho de Almada - a colocar nas entradas do Concelho, em Cacilhas, na estrada de Corroios e na A2.

Mais uma vez, sonhei! Sonhei com uma enorme vela em aço, uma vela de fragata do Tejo - com as frases de boas vindas coladas -, assente num cubo de pedra - tinha na cabeça, se calhar, o cubo (que é de bronze) de José Rodrigues, na Ribeira do Porto! Fiz montes de esboços, depois desenhei e maquetei:

 Fragata do Tejo, frente a Cacilhas...

O "Cubo", Ribeira do Porto, de José Rodrigues (anos 1980)...




Maquetas dos três projectos...

As maquetas foram a concurso e... ganharam! Mas a Câmara, dado o preço de execução de cada coisa daquelas, decidiu aproveitar apenas uma das “velas”, para Cacilhas, optando por viabilizar duas das propostas que ficaram em segundo lugar, para os outros locais.

Assim, passámos à execução. O arquitecto José Luís Amaro tomou conta da produção, construção e instalação, por uma empresa de Mafra, de que não me recordo o nome.


Construção e implantação:






  

A “vela” foi implantada em Cacilhas em Novembro ou Dezembro de 1992. Fui fotografá-la no ano passado (2012), quando fez vinte anos e... constatei que está muito melhor preservada do que alguma vez imaginei. Sempre pensei que aquilo ia durar, no máximo, uns dez anos e depois haveriam de retirá-la...

A "vela", em Dezembro de 2012:






Mas devo dizer que o projecto foi alterado, por causa dos custos, sobretudo. Inicialmente a coisa deveria ter doze ou treze metros de altura e acabou por ficar com seis ou sete. Isto retirou-lhe impacto, em comparação com as construções envolventes - e, quiçá, motivou toda uma série de críticas, que lhe chamaram, desde “o mamarracho de Cacilhas”, etc... Actualmente, segundo li em alguns sites, é mesmo referenciada como o “monumento”, ou mesmo a “escultura”, de Cacilhas...

Continuo a pensar que a ideia foi boa, mas teria ficado muito melhor se tivesse ficado com o dobro da altura, tal como projectei... Mas enfim, vivemos numa hortazita, à beira mar plantada - e tudo tem que ser construído em pequenino e “comedido”...


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