sábado, 22 de junho de 2013

A CAPA DE "SUCEDE NO ENTANTO QUE O OUTONO VEIO" (Nova Vega)

NOVA SAGA...
A CAPA PARA O LIVRO 
SUCEDE NO ENTANTO QUE O OUTONO VEIO
de Luís-Cláudio Ribeiro
(Nova Vega)

Mais uma saga...
A minha maneira de construir capas para livros dá sempre em saga!
Isto porque um tipo nunca sabe o que é que o editor quer (ele também não sabe o que quer, claro, a menos que seja uma capa de colecção já construída e é só modificar o tema, porque o layout está definido) e, para mais, com o autor a mandar as suas "postas de pescada" - neste caso, dizendo apenas o que não quer...

Comecei por "apalpar o terreno", com seis propostas, mais 2 ou 3 variantes de cada.
Ficam aqui apenas cinco:

  
  

O autor acabou por esclarecer não queria nenhuma ilustração alusiva ao texto, de modo que estas foram todas eliminadas.



  
  

Parti então para coisas mais "a partir tudo" com lettering (sobretudo o arial bold) a ocupar toda a capa e fundos de ampliações de madeiras, areia, etc...



  

"Sucede no entanto..." que acabou por ter sucesso um grupo destas propostas,
ao fim de 32 propostas...

E a escolhida foi a que se segue:


O plano da capa.

Caso arrumado!!!

_______________________________________________________________

1 comentário:

  1. É difícil criar algo para alguém que à partida não sabe o que quer mas quando lhe dão hipóteses à escolha vai sabendo o que lhe parece não querer. É importante esta mostra do amigo Jorge Machado Dias, para divulgar quanto custa em tempo e paciência realizar a capa de um livro. Não é só fazer ao gosto do autor ou do editor,para além disso tem de manter o equilíbrio gráfico da composição, a leitura clara do título, escolher o tipo de letra adequado e conseguir elementos que tenham a ver com a obra e que atraiam o público passante pela montra das livrarias quando o livreiro se digna aí colocá-lo.
    Depois de pronto parece que apareceu feito. E tudo isso sem impôr o estilo ou gosto do capista. Ainda por cima há a luta para que a escolha por terceiros não seja a menos boa do naipe. Satisfaz-me a final, mas também acho muito boa a 14ª, (gosto pessoal) Parabéns, Machado Dias pela lição que aqui apresenta.
    Abraço
    José Ruy

    ResponderEliminar